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sábado, 9 de abril de 2011

Tragédia em escola do Rio de Janeiro



É manhã de 7 de abril, e parece ser um dia normal. Os acontecimentos não fogem à rotina da organização de uma escola ginasial. De repente, o inesperado, algo absurdo e inimaginável explode e culmina numa cena de horror nunca experimentada por qualquer brasileiro, o desfecho disso é exposto no ceifamento de vidas de criaturas inculpes, até então, cheias de uma vivacidade apenas pertencentes a elas, crianças, que inocentes e cheias de muitos planos, não podem mais sonhar.

Eu sei que muitos estão agora a julgar a ação dessa malfadada criatura. No entanto, é preciso perscrutar e procurar entender as causas dessa explosão, deste ato de extrema loucura. E no fim desse exercício de pesquisa e meditação, o perigoso é se certificar de que assim como foi ele o autor, muitos outros poderiam ser protagonistas dessa história.

O fato é que no Brasil é costume não dar a devida atenção às demandas dos mais necessitados: das crianças; das mulheres; dos idosos etc. Por aqui, quando algo suscita algum planejamento e esforço é comum fazer vistas grossas e esconder os problemas por baixo do pano.

Não é de hoje que nossas crianças sofrem com violência física, moral, emocional etc. Pais irresponsáveis expõem suas crias a ação de indivíduos aparentemente bem intencionados, porem, desconhecidos. Outros tantos aplicam diretamente em seus filhos, maus tratos, de ordem física (espancamentos, estupros etc);  emocional (ameaças) e cultural, quando os submetem ao trabalho em detrimento da escola etc.

Sobremaneira, fica evidente que são muitos os tipos de infortúnios aos quais nossos pequeninos estão expostos, mas por ora, atentemos para algo mais externo, o bullying. Violência sofrida pelo autor desse massacre, que afora isso, ainda padecia de problemas psicológicos, e revelava um longo histórico de esquizofrenia, talvez  potencializado pela morte de sua mãe.

O chamado bullying - agressão fisica ou mental aplicada a um individuo - tem causado danos psicológicos a muitas de nossas crianças. Governos, pais e professores não têm dado a devida atenção a este fato. Ninguém gosta de ser rejeitado, achincalhado, desrespeitado. Isso machuca, gera mágoas, e pode resultar num fim trágico, como o que se viu no evento caótico na Escola Tasso da Silveira no Rio de Janeiro.

De outra maneira, a indústria do entretenimento tem nos inundado com uma propaganda evidentemente violenta. Que se materializa por meio de suas obras: como filmes, desenhos animados e jogos eletrônicos violentos etc. Que muitas vezes, até de forma escancarada, ensejam,  incitam e revelam apoio a violência. E de novo, os pais se omitem, ao desprezar a educação e o futuro de seus filhos, quando não restringem seu acesso a esse tipo de entretenimento perigoso. Não reconhecem que isso tem criado, essencialmente nos jovens, a banalização da violência, sobretudo, porque seu  senso de julgamento e justiça não é completo, já que, ainda esta em fase de desenvolvimento.

Mas como podemos atacar o problema, a fim de que, a partir desse momento, tragédias como esta, sejam menos prováveis de acontecer?
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Pais, é preciso estar atento ao comportamento de seus filhos. Eles são muitos fechados, retraídos? Conversem com eles, procurem entendê-los, busquem ajuda de especialistas. Conversem com seus  professores. Restrinjam o acesso de seus filhos a entretenimentos violentos.

É claro que os governos precisam tomar medidas com respeito ao bullying, à violência contra as crianças, mas você vai se arriscar a esperar para ver o que acontece? Os fatos mostram que esta não é a atitude mais prudente.

Por ora, desejo conforto às famílias das vitimas dessa tragédia. É difícil superar, mas nessa hora a atenção e o carinho dos amigos são essenciais  Que Jeová oriente estes pais. Desejo a todos vocês calma e muita tranquilidade. Meus sentimentos! 

Abaixo segue uma lista dessas lindas criaturinhas vitimadas por esse desastre. Vocês não serão esquecidos.

- Bianca Rocha Tavares, de 13 anos

- Géssica Guedes Pereira, sem identificação de idade

- Karine Lorraine Chagas de Oliveira, de 14 anos

- Larissa dos Santos Atanázio, sem identificação de idade

- Laryssa Silva Martins, de 13 anos

- Luiza Paula da Silveira, de 14 anos

- Mariana Rocha de Sousa, de 12 anos

- Milena dos Santos Nascimento, de 14 anos

- Rafael Pereira da Silva, de 14 anos

- Samira Pires Ribeiro, de 13 anos


por Jonata Souza, Obrigado.

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terça-feira, 5 de abril de 2011

Violência contra a mulher, um problema histórico-cultural






Eloá Pimentel, Mércia Nakashima, Eliza Samúdio, Maria’s, Joana’s, Paula’s assim como tantas outras, todas elas tem em comum o flagelo e o fim trágico ocasionado pela violência diária e banal sofrida pelas mulheres, já entrincheirada na sociedade brasileira por décadas ou até mesmo séculos.

Dados do Mapa da Violência no Brasil em 2010 revelam que entre os anos de 1997 e 2007 mais de 41.000 mulheres foram assassinadas neste país. E o mais preocupante é que na maioria dos casos os agressores tinham alguma relação afetiva com as vitimas.

E devo dizer: “Nada me causa mais indignação do que a violência contra os mais frágeis, a saber: a mulher, a criança e o idoso. À medida que esta se traduz num ato covarde, pois não dá ao oprimido quaisquer chances de defesa”.

Dadas as inúmeras implicações e desdobramentos deste tema, e sem querer incorrer no risco de parecer prolixo, por ora enfocarei apenas as mazelas sofridas pelas mulheres, até porque, este tema tem gerado bastante controvérsias atualmente.

Assim, por uma medida de prudência, antes de discorrer sobre algumas das possíveis soluções do problema, exporei algumas de suas causas.

A violência contra a mulher é fruto de um longo processo histórico e cultural.

No grande “boom" da era do desenvolvimento da indústria mundial, os burgueses tencionavam garantir a herança de seus herdeiros, assim passaram a controlar as suas mulheres com respeito à fidelidade, no intuito de que atos de infidelidade não provocassem herdeiros desgarrados do leito matrimonial, no entanto, este controle se tornou conveniente e propiciou aos chefes de família uma relação de extremo domínio sobre suas esposas. Como se a partir dali, estas não tivessem mais direitos, sentimentos, anseios, emoções etc. O que mais tarde se tornaria uma prática camuflada ou não de muitas culturas ao redor do mundo.

De outra maneira, as imposições do Capitalismo se tornaram um terreno fértil para a prática da violência contra a mulher. Já que, fundiram as estruturas e modificaram um modelo de sociedade já experimentado e permitido pelas pessoas por muitas eras. Onde o homem trabalhava para sustentar o lar e a mulher realizava as tarefas domésticas, padrão esse que se tornara quase que uma diretriz em tempos de outrora. A despeito disso, as novas tendências do mercado mundial facilitaram e favoreceram a inserção da mulher no mercado de trabalho e estudo. E isso parece, ter criado em alguns companheiros muitas incertezas, e conseqüentemente a quebra daquela relação de completo controle. O que muitas vezes tem sido a faísca para o inicio de muitas agressões.

Por outro lado, muitas vitimas da violência são condicionadas a aceitá-las a fim de manter o seu sustento diário. O que categoricamente é um pensamento errôneo. Pois dá ao agressor mais controle, domínio, segurança etc. E propicia o aumento da freqüência e do grau das agressões. O que sem dúvida pode resultar num fim trágico.

Longe de querer discutir aqui, o mérito ou a suposta razão de quem quer que seja, com respeito a motivos de infidelidade e/ou desentendimentos emocionais. Entendo que nada justifica quaisquer agressões a outra pessoa, principalmente àquela que você um dia se apaixonou e prometeu cuidar e acalentar em todos os sentidos.

Assim é preciso que as mulheres entendam que elas são pessoas. Que tem direitos, emoções, etc e não devem se submeter ao sofrimento contínuo. Já aos homens(covardes) que praticam tal ação, que caiam em si, façam mudanças ou libertem suas esposas, mulheres, namoradas e filhas desse sofrimento tão cruel.

por Jonata Souza. Obrigado. 

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segunda-feira, 4 de abril de 2011

A natureza não humana





Quando eu era criança e assistia filmes e desenhos animados repletos de vilões que articulavam todo tipo de trama e/ou realizavam toda sorte de maldade. Sempre enveredados pelo desejo de alcançar objetivos malévolos, eu realmente me assustava, e ficava a me perguntar, será que um dia isso vai ser possível? Mas, tudo aquilo tinha um lado bom, era apenas a imaginação aflorada de um autor (diretor) com muita criatividade. E no outro dia tudo se acalmava, pois algo mais recente sempre tomava conta dos meus pensamentos. Mas, os anos se passaram, alcancei a idade adulta, e volta e meia, vem à minha cabeça, o seguinte questionamento: Ei, do que mesmo são feitas as pessoas?

A rigor todo mundo tem um lado bom e outro ruim – e isto é fruto da imperfeição - mas a depender do desejo e da motivação intrínseca do coração de cada individuo poder-se-ia alcançar um equilíbrio desejável, aceitável e necessário a uma vida pacífica em sociedade. De forma que o lado mal ficasse mais suprimido que dominante. Como acontece com a maioria das pessoas. Assim, eu imaginava que a vontade de viver bem, fazendo o bem, suplantaria muitas ações iníquas.

Concordemente, a abrangência dos absurdos de que se tem noticia ultimamente me fizeram reconsiderar a ideia  E devo dizer: nada mais me surpreende, dada a gama de atrocidades que se torna mais freqüente a cada dia. A questão é que algumas dessas práticas abomináveis tem envolvido a vida e o futuro ou fim de povos inteiros. E isto me deixa decepcionado.

Acresce que o humano é a única especie dentre todos os animais que pratica a maldade para o seu próximo. Até mesmo animais ferozes e imponentes como o leão ou o tubarão - só matam para comer e atacam apenas para se proteger.

Ben Ali, Hosni Mubarak e Muamar Kadafi, são figuras exóticas. Mas, essa não é a única semelhança entre eles. Todos são chefes de estado, ou melhor, ditadores que infligem (ou infligiam) à sua população condições de vida subumanas e que estão dispostos a tudo para se perpetuar no poder, até mesmo o inimaginável: o genocídio.

Diferente da essência de crimes hediondos praticadas por criminosos comuns de menor poder que variam de acordo com o tipo de motivação particular do individuo, e claro tem menor proporção. Mas nem por isso são aceitáveis. Não raro, crimes de genocídio são covardes. E usualmente tem motivação política, étnica e material. Mas como e por que alguém se faz capaz de cometer atos dessa magnitude?

Bem, o dinheiro, a intolerância racial e o poder figuram como os principais catalisadores das reações obscuras que tem modificado a essência da alma de algumas figuras "humanas". O maior exemplo disso talvez seja um dos personagens mais sombrios da historia. Adolf Hitler, que acreditava que sua raça era superior e que se fazia necessário realizar uma “esterilização” no seu povo, ou seja, dizimar quem não fosse alemão. Mas a história se ocupou de dar a este o seu devido lugar, bem como estigmatizar o Holocausto como um dos acontecimentos fúnebres a nunca serem esquecidos a fim de que ninguém jamais o pudesse repetir.

E de fato, fiquei esperançoso e investido dessa ideia salutar e inocentemente imaginei que isso ficaria num passado longínquo, porém os ditadores do norte da África inovaram e atribuíram um novo conceito à palavra “monstro” ao abrir fogo contra o seu próprio povo, e o exemplo mais recente disso fora a ação do ditador Muamar Kadafi que atirou contra os cidadãos de Bengazi. Assim, pessoas como estas devem ser classificados em outra condição que não a de seres humanos.

Se a imperfeição já patrocinava as maldades do ser humano, a influência do Diabo tem imprimido ainda mais crueldade aos atos iníquos de muitas pessoas, essencialmente aquelas que vivem apartadas de Deus. Resta observar, que esta situação é momentânea. E que dentro em breve estaremos livres das conseqüências da vida de um mundo cada vez mais ímpio. - Salmos 37:10,11

por Jonata Souza, Obrigado.

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terça-feira, 22 de março de 2011

Alô bons costumes, alguém sabe onde estão?


Não faça aos outros, o que você não quer que façam pra você. Com algumas variações, assim poderíamos definir a mais importante das regras do bem viver. A célebre regra de ouro.

Historicamente, o povo brasileiro tem demonstrado certa falta de etiqueta no seu trato diário. A falta de educação é tão usual que o desprezo pelas regras de convivência já não constrange. Pelo contrario, já faz parte da rotina ver um ou outro individuo dispensar lixo nas vias públicas, não dar bom dia ou não pedir desculpas.

É embaraçoso admitir, mas se fossem apenas essas as implicações do espírito individualista que contagia os inquilinos do século XXI, notadamente viveríamos melhor. Mas, a natureza do homem infelizmente  aperfeiçoou a arte de enganar, transgredir e passar por cima de regras etc.

Mas, talvez você se pergunte: como chegamos a este ponto?

Bem, o erro está na base da família e da infância. A cada dia o sistema forma pais mais permissivos, que em virtude do sustento diário relegam a criação de seus filhos a estranhos. E no pouco tempo que passam juntos. Não educam, não ensinam o respeito ao próximo ou valores como a honestidade e o caráter. Pelo contrario, incutem nos pequeninos a famigerada e malfadada regra do “primeiro eu”. Já a escola não tem realizado o seu papel elementar de criar nas crianças uma consciência cidadã. De modo que estas desenvolvam valores como o respeito aos mais velhos e a preservação do patrimônio público etc.

Desde os primórdios da história, o homem tem vivido em comunidades, grupos, organizações, sociedades. E isso deveria suscitar o aprimoramento das relações humanas. Infelizmente não é isso o que se tem observado.

É categórica e distinta a capacidade que o homem tem de se aperfeiçoar a cada momento, de aprender com suas experiências, de se reinventar de acordo com as circunstâncias. Em conformidade com o que parece melhor para o alcance de seus objetivos. E ás vezes voltar atrás, tentar de novo, mudar o rumo, a fim de alcançar a satisfação. Contudo, o homem moderno parece não dar importância ou ter esquecido em algum lugar no passado o ingrediente mais necessário à manutenção das relações humanas. O respeito mútuo.

Assim, no cenário do mundo contemporâneo, a atitude das pessoas revela pouca ou nenhuma disposição para a prática de ações altruístas, pois a utilização de boas regras de convivência pouco as seduz. No ritmo atual das coisas parece insensato ou até mesmo desvantajoso perder tempo pensando nos outros.

Porém, o que muitos não percebem é que prejudicam a si mesmos, quando se furtam de praticar o verbo viver, harmoniosamente, ao passo que buscam de uma maneira insana e penosa objetivos explicitamente materiais às custas do mal estar de outros.  Mas nesse longo caminho, muitas vezes sem nem nos darmos conta, muitas coisas são perdidas. Alguns chegaram a conclusão de que todo esse esforço não compensa o tempo que se perde por se isentar da vida, que nada substitui a felicidade que se pode obter de saborear momentos simples, porém singelos e capazes de trazer felicidade.

E a era do capitalismo tem desempenhado uma função primordial neste processo, já que potencializou nas pessoas um comportamento declaradamente egoista. E se de um lado contribuiu para o desenvolvimento de inúmeras tecnologias - sem dúvida um grande avanço - do outro instituiu uma cultura extremamente  individualista. Que notadamente colaborou para a decadência das expressões de afeto, até então características principais dos seres humanos.

por Jonata Souza. Obrigado.

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quarta-feira, 16 de março de 2011

Catástrofe no Japão 2011, um flashback do passado recente




Uma catástrofe maiúscula é assim que poderíamos categorizar os eventos que acometeram o Japão na última semana. Tragédias assim não são novidade na história do homem, mas o que dá a esta última a feição de um drama, é que ao contrário de outras tantas – como no Haiti (considerado pais de 3º mundo) em 2010 – este infortúnio abalou as estruturas de um povo organizado e metódico, que goza do status de ser uma das super potências do mundo moderno.

Este Japão, que se recuperou surpreendentemente dos efeitos cataclísmicos da 2º Guerra Mundial, ocupa o rol particular dos países desenvolvidos, e para muitos ostentava um sistema antitragédias peculiar e muito eficiente para suportar acidentes naturais ou pelo menos amenizar os efeitos destes. No entanto, os desdobramentos deste fatídico maremoto trouxeram à tona a fragilidade do homem – mesmo o mais preparado deles - frente às forças da natureza.

Esta destruição vai muito além da estrutura física de um pais:  da economia; dos meios de transporte ou da capacidade de mobilização e intervenção do governo, envolve muito mais do que pilhas de concreto e ferro retorcido. Embaixo daquele mar de lama estão às esperanças, os sonhos, a dignidade e o luto de um povo machucado. Que rememora como num flashback o evento caótico das duas bombas atômicas lançadas em Hiroshima e Nagazaki.

Mas, prova isso que a autossuficiência tão comemorada pelo homem moderno era apenas ilusão? Julgue os fatos.

Já faz tempo que o homem se permite viver sem a orientação de Deus, ou melhor, muitos até, nunca consideraram real a existência de um ser superior – uma pessoa espiritual inteligente que projetou o universo – dada a gravidade dos acontecimentos que nos sobrevém nestes últimos dias. Muitos entendem que se existisse um Deus ele não permitiria tanta maldade, contudo se desapercebem que há um malfeitor por trás de todos estes danos causados à humanidade, Satanás, o Diabo.

Outros tantos mergulhados num oceano de orgulho se acham capazes de guiar a sua vida sem a orientação divina, se acham superiores às custas de suas riquezas. Mas surge a pergunta, o dinheiro pôde salvar aquelas vitimas no Japão?  Terceiro pais mais rico do mundo.

Ora, o espírito materialista que permeia a humanidade no século XXI é evidente, as pessoas são julgadas à base do que tem, e não do que são – caráter, virtudes, comportamentos éticos - não importam tanto. Porém, a maioria ainda não se deu conta de que o sistema de coisas neste mundo tem natureza fugaz, nada é plenamente confiável, na medida em que tem caráter transitório e não pode oferecer real segurança para quem quer que seja.

Muitos realizam repetidos e/ou desmedidos esforços com vistas à consecução de objetivos pueris, se esquecem de viver, não priorizam uma relação achegada com o Criador do universo, relegam família e amigos em busca de uma suposta felicidade, baseada em algo tão volátil e duvidoso como o dinheiro e os bens matérias. Entretanto não percebem que esta relação não é mutua, não é sólida, não é recíproca. O dinheiro não salva ninguém e nem pode trazer pleno contentamento ou satisfação.

De outra maneira, quem tem uma relação achegada com Jeová, ainda que sofra as conseqüências deste mundo atribulado, tem a expectativa vívida de mudanças futuras e iminentes que podem sim trazer verdadeira felicidade. Deus é justo, o dinheiro não. É preciso refletir nisso.

por  Jonata Souza. Obrigado.

terça-feira, 8 de março de 2011

8 de março...?




Bem, eu imaginava que o meu próximo post adentraria no mundo fantasioso dos usos e costumes da ética na vida moderna. Mas quase que num sobressalto, fui tomado de surpresa ao ouvir  no rádio, uma noticia que acenava para o Dia Internacional da Mulher. Este é normalmente recheado de aparições de autoridades e artistas oportunistas, no intuito de reforçar a idéia, ou o sonho de que direitos iguais são possíveis, que a situação evolui gradativamente, mas que é preciso lutar.

No entanto, neste mês que se perpassa pouco se viu ou ouviu situações assim, e por quê? Será que aconteceu algo tão ou mais importante que isso, algo capaz de mudar a historia da humanidade, a situação de povos oprimidos? Não, isso é só um sonho, trata-se apenas de semana de carnaval, ah essa quase omissão gritante, não foi planejada, nem mesmo desejada, mas apenas inconsciente e instintivamente reveladora. Quase ninguém dá a consideração e importância devida a esse fato, nem mesmo as suas protagonistas, ou será que você percebeu alguma mulher capitaneando movimentos ativistas do gênero nesse período? Porque eu não, a TV era só carnaval, e apenas isso.

Mas quer saber a minha opinião? Discordo definitivamente, não sou a favor de dias internacionais da mulher, do índio, da consciência negra, etc. Não, não tenho nada contra as mulheres, pelo contrario, elas são tudo o que os homens não podem ser, são cheias de virtudes - tem uma percepção mais apurada que os homens - também tem seus defeitos, etc. Mas são essenciais, acho que disso ninguém discorda.

Outrossim, sabe o que todas esses datas comemorativas tem em comum? São dias isolados, em que se faz uma reflexão (ou pelo menos tentam) a respeito da condição de todas essas classes, mas nada alem disso, é, tudo gravita no plano do imaginário, da utopia.

Pesquisas revelam que negros, mulheres e outras minorias, que nas suas atividades seculares realizam exatamente as mesmas tarefas que homens brancos, ainda tem uma diferença constrangedora de salários. Será que isso é conseqüência da melhor formação daqueles? Não é isso que os dados revelam. Hoje as mulheres já são maioria nas universidades brasileiras, já provaram que podem administrar uma família e ao mesmo tempo uma carreira. Mas por que então esta situação desigual persiste? Bem eu poderia resumir isto em poucas palavras. Preconceito? Medo? Protecionismo? Você pode escolher.

De maneira que, enquanto perdurarem estas datas comemorativas, terei a exata sensação de que a situação não evoluiu nem mesmo um centímetro. Tratam-se apenas de atos ilusórios, representações eficazes na arte de ludibriar e amainar os ânimos dos que clamam por justiça, por melhorias. Porém a sensatez indica que direitos iguais caminham juntos com obrigações, deveres, etc. Assim não basta lutar por um mundo melhor, com mais opções, sem, contudo oferecer a contrapartida adequada ao contexto de uma vida justa em sociedade. Por ora externo a minha quase exígua expectativa de que tão cedo, o que está ai, não vai melhorar.

Do autor, Jonata, Obrigado.

quarta-feira, 23 de fevereiro de 2011

A consciência, a maior de todas a leis



Uma pesquisa realizada pelo site: www.estradas.com.br identificou que 84% dos brasileiros não respeitam as leis de trânsito. Estes dados assumem ares ainda mais desoladores quando se leva em conta, que o trânsito é uma atividade necessária, e que a desobediência às suas normas implica um risco desmedido à integridade física de muita gente. De fato, a situação ganha um tom a mais de perplexidade ao se constatar que a transgressão às leis, por aqui, já virou um hábito e diz respeito a tudo o que envolve a vida em sociedade.

O mais angustiante é saber que essa prática é conseqüência de um processo de colonização que favoreceu calculadamente a disseminação da ignorância, pelo impedimento da inserção de quaisquer empreendimentos que visassem à cultura, nas suas mais variadas formas. O exemplo mais evidente disso, diz respeito às medidas adotadas pela Coroa Portuguesa em relação ao Brasil enquanto colônia, a saber: a inexistência de instituições de ensino superior, a censura de obras literárias, o combate a grupos culturais, etc. Vale lembrar que até 1808, quase 100% da população brasileira, à época composta de 1/3 de escravos, era analfabeta. Por conseguinte, essa ignorância do povo em relação ao conhecimento abrangeria também a seara do ordenamento jurídico (o conhecimento das leis em si). O que mais tarde se tornaria um problema crônico do povo tupiniquim.

Outro fator que talvez corrobore para a inobservância das leis são os atos escusos praticados na política, que já viraram praxe, mas que vez por outra, talvez até por conveniência, são expostos e assumem ares de escândalos. E na menor das hipóteses põe em cheque, o custo beneficio da obediência às leis, a cidadãos desorientados por uma sociedade cada vez mais injusta, que desvirtua valores e promove o estabelecimento da corrupção (onde o honesto sofre chacota e o “inteligente” ou esperto rouba), já que, quem deveria dar exemplo não o faz (os políticos). Assim o conceito de cidadão - observar o interesse público em detrimento do interesse próprio – a cada dia perde mais valor.

Diante de tudo o que ora foi observado, o cenário parece mesmo propicio para o estabelecimento de uma perpétua insatisfação popular e consequentemente do continuo desrespeito às leis.

Contudo, entendo que, o que deve nortear primariamente as ações de qualquer ser racional não são leis ou mesmo comportamentos individuais, mas algo que antecede a estes - uma consciência - consciência esta que emana do próprio individuo, que não é imposta ou ensinada por outrem, mas que se adquire ao longo da vida, e é fruto de um misto de princípios, normas de conduta, ética e moral. Que provamos a nós mesmos ser genuína, à medida que a experimentamos e usufruímos do valor incalculável da sensação de uma posição de integridade e honestidade, nunca circunstancial, mas sobretudo como a expressão de um estilo de vida que prima pela moralidade e vai de encontro aos desmandos de uma sociedade cada vez mais decadente.

Do autor, Jonata, Obrigado

terça-feira, 15 de fevereiro de 2011

Uma sociedade manchada pela intolerância racial




Nenhum homem deve sofrer discriminação em virtude de: cor, raça, condição social, etc. Este é apenas um dentre os princípios elementares da defesa da dignidade do homem, que estão perpetuados nas linhas superlativas da Constituição Federal. Não obstante, a sociedade brasileira, está longe de observá-lo. Já que, na prática, os atos relativos a este tema vão à contramão das leis, e por vezes, são expressos em forma de atitudes mesquinhas e racistas.

Interessante observar, que o histórico de preconceito contra os negros advêm principalmente de sua condição de escravos, à época em que foram trazidos da África a países como o Brasil. Também durante o regime do apartheid, os negros foram postos à margem na Africa do Sul, não podendo ser considerados cidadãos na plenitude da palavra.

Algo semelhante ainda acontece em muitos países, onde ainda hoje a mistura de raças não é oficialmente tomada em consideração. Embora os negros já sejam considerados cidadãos comuns nesses países, ainda hoje vivem em condições de vida menos favorecidas do que as pessoas em geral.

Rui Barsosa, certa vez, disse: “É preciso tratar igualmente os iguais e desigualmente os desiguais na medida em que eles se desigualam". Este deveria ser um dos ideais elementares da vida moderna, já que, as carências impostas ao povo negro são oriundas de um processo histórico de marginalização e degradação, que por ora, merece um cuidado diverso. No que tange o alcance da diminuição dos efeitos negativos desse legado indesejável.

Difícil entender os desdobramentos desse controverso tema no Brasil, porque aqui, a diversidade de raças é um traço dominante. Em conformidade com isso, os dados revelam que a população brasileira é composta de aproximadamente 50% de negros. Contudo, atos racistas ainda persistem e emanam dos mais diversos nichos da sociedade. Vão desde pessoas sem cultura a até doutores.

Por isso é preciso urgentemente uma mudança de atitude. Precisa-se respeitar a diversidade, a singularidade de cada individuo, que não deve e nem pode ser desprezada à custa de julgamentos ilegítimos e superficiais, que levam em conta apenas a aparência.

Por outro lado, a própria população negra precisa assumir sua identidade.  Pois, dos quase 50% de negros do Brasil, apenas 6,9% se declara negra, de fato, enquanto que 42,6% se consideram pardos.

Portanto, urge a aplicações das leis contra o racismo e o endurecimento das penas relativas a crimes desta natureza, e talvez assim os adeptos desta prática, mesmo que por motivos diversos da sua convicção ou consciência apliquem as leis e respeitem o seu próximo.

 Do autor, Jonata. Obrigado.

quarta-feira, 9 de fevereiro de 2011

O valor da informação




Quanto vale uma informação? Todos os dias, pessoas ao redor do globo são enredadas com noticias que assumem as mais diversas formas. Muitas delas têm a prerrogativa de nortear o futuro de jovens, famílias ou até mesmo governos, seja pela influência que exercem na escolha que estes fazem em relação ao seu futuro, seja pela direção que o teor das informações impõe ao estilo de vida de cada um.  A questão é que reiteradas vezes, órgãos de impressa e/ou governos conferiram um traço ardiloso a dados oficiais tencionando implicitamente interesses econômicos e/ou políticos.

Acerca disso, recentemente aspectos latentes de informações de cunho histórico tem sido desnudados para a critica do público em geral. E neste sentido, o episódio da manipulação de dados relacionados ao aquecimento global é emblemático. O que mais traz perplexidade ao fato, é que durante décadas “essa verdade” foi disseminada mundialmente como um axioma da vida moderna, um fenômeno que influenciaria sensivelmente o futuro da humanidade. Acresce, que os dados que dotaram esta informação de um suposto tom de veracidade emanaram da ONU, órgão oficial internacional que delibera sobre questões de cunho econômico, social, ambiental, político etc. Que evidentemente deveria primar pela lisura em qualquer circunstância.

Outrossim, já dizia o poeta e dramaturgo inglês, Oscar Wilde: “a vida imita a arte muito mais do que a arte imita a vida” e, neste respeito, dificilmente algum diretor de Hollywood seria capaz de conceber esse ar paralelo de farsa e tragédia com tanto requinte como as potencias econômicas do mundo contemporâneo conseguiram ao criar a tal farsa do aquecimento global. Que ao contrario das maravilhosas obras que gravitam no seio da sétima arte, se traduz num conturbado longa metragem da vida real capaz de mudar o rumo de bilhões de vidas.

Por outro lado, não seria racional imaginar que toda noticia tem esse caráter. E se apartar do mundo real. Já que por natureza o homem é um ser sociável e precisa para sua própria subsistência viver em sociedade. O principal desdobramento disso se evidencia na relação de troca do homem com o seu meio. Esta troca por sua vez se materializa pela geração e absorção de informações. Processo necessário ao desenvolvimento de qualquer individuo.

De outra maneira, a superação das exigências que implicam da vida moderna deriva de uma boa orientação no que concerne ao conhecimento e a informação, já que estes figuram como pilares essenciais para o sucesso, num mundo cada vez mais capitalista e globalizado, que exige das pessoas muito mais preparação (educação) e habilidades. Assim, não é possível viver alheio ao curso dos acontecimentos contemporâneos, e às informações ou conhecimento gerado pelo sistema. Contudo, é preciso no minimo filtrar as informações ou se certificar da confiabilidade das fontes de cada noticia antes de acreditar nela.

Do autor, Jonata. Obrigado.

terça-feira, 1 de fevereiro de 2011

Não há modelo ideal



No decorrer da historia a humanidade experimentou diversas formas de governo. Todas elas norteadas de ideais, que teoricamente aliariam a boa atuação do homem no poder a promoção do bem estar social. Contudo, a despeito da observância das teorias basilares destes regimes, o interesse particular de muitos líderes tem prevalecido em detrimento do anseio dos populares, que não raro tem se resignado e aceitado as más implicações disso. Mas, recentemente uma onda de reivindicações tem extravasado os limites das searas de alguns ativistas e se disseminado entre os intentos das populações de alguns países.

E o atual momento do mundo arabe é a maior expressão disso. Estão em curso mobilizações populares nas províncias de países como: a Tunísia, o Egito, e outras nações circunvizinhas.  Todos estes movimentos têm em comum um sentimento de insatisfação popular, que funciona como centelha para desencadear o irrompimento de manifestações generalizadas, que tem como objetivo primordial,  pleitear a descontinuidade do poder de certas autoridades – de caráter ditatorial – que perduram por décadas. E infligem à população daqueles países as conseqüências aviltantes de uma forma de governo que realça o estabelecimento da corrupção e o cerceamento dos direitos políticos dos cidadãos, aliás, principais características dos tão disseminados regimes antisocias, que não se restringem apenas aos modelos autoritários.

No rol das diversas formas de governo existentes, reside a democracia. Esta tem se firmado como modelo de governo mais adotado no mundo globalizado. Ela pressupõe a busca prioritária dos interesses do povo. Há até quem diga que este molde de governo é a fiel expressão do povo no poder. Todavia, não é difícil perceber que seja na vigência da democracia, do socialismo ou do autoritarismo(ditaduras), ainda persistem as mazelas conseqüentes das más atuações do homem nas administrações públicas.

De outra maneira, a perspectiva da boa governança tem tomado conta das aspirações dos muitos militantes, ativistas, adeptos da politica ou afins ao redor do mundo. No entanto, estes desconsideram o que talvez seja o principal fator desencadeante da atual situação da humanidade, a boa vontade de alguns esbarra na condição explicita de imperfeição de todos os seres humanos.

A imperfeição sem dúvida gera muitos vilões e dentre estes, está: a corrupção. Esta característica não é somente peculiar aos políticos, pois sobremaneira atinge muitas pessoas na humanidade em geral. A questão é que os governantes ao assumirem cargos públicos imprimem suas ações escusas (que priorizam os interesses particulares em lugar do público) de notoriedade, na medida em que conduzem o futuro de milhões de pessoas.

Mas, em meio a este emaranhado de desacertos, problemáticas e confusões, ainda resiste uma esperança maior. A que a Bíblia nos assegura, em Salmos 37: 10 e 11, “E apenas mais um pouco e o iníquo não mais existira... e os próprios justos possuirão a terra e se deleitarão na abundância de paz”. 

Do autor, Jonata.Obrigado.

sexta-feira, 21 de janeiro de 2011

Quanto custa sua atenção ao BBB?


Em tempos de poucas atrações qualificadas na TV, mais uma vez começa o BBB, que neste ano alcança sua edição de n° 11. O programa estreou neste pais no ano 2000, dotado de uma nova proposta. Buscava quebrar o padrão das mesmices, que por falta de opções, estávamos acostumados a ver.

Como toda nova empreitada, no inicio tudo eram flores. Entretanto, no decorrer dessa década alguns aspectos deste gênero de programa tomaram forma e se puseram à mostra.

Quem esperava ver como se apresentavam as relações humanas na vida real, tem assistido a um misto de grandes e medíocres encenações e manipulações. Com um único objetivo, ludibriar o público e os outros participantes a fim de chegar ao seu objetivo. O participante do BBB não é uma pessoal real, mas um ator.

O BBB de maneira latente explora talvez o traço predominante da personalidade do ser humano, a curiosidade. Ao assistirmos a este tipo de programa de TV nos submetemos a presenciar gestos de indivíduos pouco providos de educação ou normas de conduta aceitáveis, são figuras exóticas, irreverentes, sem o menor pudor, desprovidas de escrúpulos, dispostos a tudo para alcançar o prêmio maior.

Você já percebeu que o ganhador do BBB é fruto de um processo de eliminações sistemáticas de outros participantes, até que sobre 2 ou 3, e por fim, se escolha o campeão? Porquanto, o grande vencedor do BBB, não é o participante mais querido, mas o menos rejeitado.

O ganhador deveria ser premiado por merecimento, por algo de bom que tivesse realizado no desenvolvimento da disputa. Alguém com valores morais e éticos. Mas a despeito da lógica, ganha o prêmio aquele que melhor encenar ou abusar das máscaras, aliás caracteristicas que os "broders" julgam imprescindíveis para o sucesso no jogo. O problema é que esse padrão de comportamento, institui o modelo a ser seguido aqui fora, na vida real. E ai todos nós perdemos.

Ademais, a emissora que exibe o BBB põe os dispêndios do programa e o prêmio recebido pelo ganhador às suas custas. Quando você pega o telefone para eliminar um participante, de maneira direta esta financiando o programa e as ações promovidas por ele.

Será que tudo isso vale a nossa atenção?

Particularmente, eu não mais assisto ao BBB. Se Cavar fundo você vai encontrar uma alternativa menos conturbada. Aliás, se não encontrar outra coisa melhor na TV, com certeza haverá outros afazeres mais preciosos. Uma dica leia.


Do autor, Jonata, Obrigado.


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terça-feira, 18 de janeiro de 2011

A catástrofe no Rio de Janeiro sob outra ótica


Apesar de vivermos um momento de comoção nacional. Não é a tragédia que acomete os Estados de Minas Gerais, São Paulo e principalmente Rio de Janeiro, o que mais me deixa enlutado ( é claro que me sinto consternado com isso), mas a constatação de que estamos relegados à própria sorte.

Ao contrario de tragédias como o furacão Katrina  que atingiu Nova Orleans em 2005, e provocou uma devastação de proporções nunca vista antes naquele pais. A tragédia nos Estados do Sudeste não é fruto do imponderável. Pelo contrario, são acontecimentos já esperados na medida em que se repetem ano a ano.

Em 2010, o ano começou com chuvas intensas, e tragédia no Morro do Bumba em Angra dos Reis. Dois anos antes disso em 2008, o alvo da força das águas foi Santa Catarina e a tragédia deixou 137 mortos, e mais de 60 cidades afetadas. O interessante mesmo é que a ação das águas nessa época do ano é um fenômeno comum. O problema não é a chuva, sem ela seria impossível a natureza completar o ciclo da água. Mas uma convergência infeliz de fatores que culminam nesses tristes acontecimentos.

A inércia do poder público, a omissão de técnicos do governo e a imprudência dos moradores. São fruto da coincidência e do mero acaso? Acho que não.

Em alguns países como a Austrália há um sistema anti-catástrofes, que na pior das hipóteses, se todas as providências das autoridades falharem, emite um alerta capaz de salvar todas as pessoas no raio de muitos quilômetros ao redor do local acometido pelo infortúnio.

O que falta então, para não mais sofrermos este tipo de desgraças “naturais”?

Falta mobilização por parte de quem tem o dever de zelar pela vida do público em geral.

Sobremaneira, há ciências e tecnologias que dão a possibilidade de realizar mapeamentos em áreas de risco. A metereologia não é uma ciência exata, mas ajuda consideravelmente na antecipação das chuvas e conseqüentemente na prevenção de acidentes como estes. Similarmente, a conscientização do povo, no que se refere ao risco de morar em encostas, e o treinamento de fuga ou evacuação no caso de catástrofes, são medidas simples, mas de muito valor nessas horas.

Em meio a isso, é possível notar a louvável ação popular, no envio de donativos e suprimentos a fim de minorar os efeitos da tragédia. O povo deste pais é mesmo solidário, disso não resta dúvida.

De outra maneira, o Brasil estuda a possibilidade de implementar um sistema de alerta de catástrofes só em 2015. Por enquanto ficamos a mercê do tempo. Tire suas próprias conclusões.

Do autor, Jonata. Obrigado.

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quinta-feira, 13 de janeiro de 2011

Em divida com o futuro



A população brasileira tem sofrido de uma afecção crônica que perpassa séculos. Falta cultura ao povo. Embora, a forma mais simples de acesso a esta, seja a leitura. Essa prática, infelizmente, não é muito comum por aqui.

Em meio a este cenário, os cerca de 66 milhões de leitores brasileiros lêem em média 4,7 livros por ano (e isso inclui os livros didáticos, que obrigatoriamente são lidos em sala de aula), segundo pesquisa do Ibope. Enquanto que, nos chamados países desenvolvidos, este índice chega a 12 livros por ano.

 É que claro que os efeitos disso só podem ser aferidos a longo prazo. Entretanto, é possivel notar os expressivos resultados de nações como, os Estados Unidos, que cultivam o costume da leitura desde berço. No âmbito da economia, tecnologia, níveis de educação, Infra-estrutura, etc. Já o Brasil vive uma crise de escassez de profissionais tecnicamente habilitados nos moldes que o mercado exige.

No entanto, ler por vezes, talvez se torne desafiador. É preciso força de vontade. Essa tarefa fica ainda mais difícil quando o individuo se vê rodeado pelas inumeráveis distrações, que o envolvem no seu dia a dia. Seja no seu oficio diário, o trabalho. Seja nas fontes de divertimento que a indústria do entretenimento tem gerado incessantemente, que não por acaso tem enredado principalmente os jovens.

Por conseguinte, mais cedo ou mais tarde, a vida cobrará pelo desmedido despreparo de muitos, no que tange ao tratatamento que conferem à leitura e ao conhecimento. E os obstáculos, inerentes a esse processo, apresentam-se-ão primeiro, pelas dificuldades em ingressar numa boa instituição de ensino e posteriormente no desafio de alcançar a tão almejada estabilidade financeira.

Diante dessa iminente problemática, proponho uma nova atitude. Uma atitude de troca. Aproveite os minutos ociosos do seu dia para uma leitura benéfica. Logo você vai perceber que esse exercício aguça o raciocínio, melhora a escrita, desenvolve a fala e a capacidade de argumentação. Se aceitar essa proposta, com certeza, em curto prazo você vai notar alguns benefícios.


Do autor, Jonata. Obrigado!

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terça-feira, 11 de janeiro de 2011

A era das aparências



Já dizia a minha querida avozinha: “Um homem é feito de honra, caráter, honestidade, etc.” É claro que deste rol advém muitas outras qualidades, que neste momento não convém listar, dadas as semelhanças que apresentam entre si.

Ocorre que, em tempos recentes, os valores de moral outrora tão apreciados tem sofrido um fenômeno, antes apenas observado no campo da economia – a desvalorização.

Na ciência econômica, o bem, seja ele móvel ou imóvel, perde valor quando seus atributos físicos, internos ou externos, sofrem quaisquer tipos de degradação provenientes de fatores endógenos ou exógenos. É comum, porém, tomar como padrão de avaliação, a idade do bem e/ou sua aparência.

Analogamente, temos presenciado uma época de substancial depreciação dos costumes de boa moral, talvez porque alguns os julguem antiquados. E sobretudo, de ampla promoção aos estereótipos e/ou exemplos de beleza que a sociedade moderna presume ser conveniente. Mas, qual a causa de tudo isso?

A mídia e o modelo de vida consumista deste século têm fomentado o culto exacerbado às aparências. Tanto na valoração do homem enquanto individuo quanto no estilo de vida das pessoas. Assim, não é por acaso que nos famigerados programas de TV, apenas coexistam personagens esbeltas, bonitas, ricas, inteligentes, etc. Isto dá substancia a tese de que foi criado um mundo paralelo, de pessoas perfeitas, que subsiste alheio à nossa realidade.

Outrossim, não compartilho com a idéia de que apreciar a beleza seja um ato egoísta, porém, imagino que isto não deve monopolizar as relações humanas ou ainda se transformar no aspecto principal para a avaliação de um ser. Assim, como diz um velho sábio: "A beleza interior também é importante."

Então, se você não se enquadra nos padrões de beleza, que o mundo contemporâneo tem ostentado, fique tranqüilo, apesar da mídia, ainda há pessoas sensatas e/ou sensíveis. Que dão valor ao conteúdo e não a forma.

Do autor, Jonata. Obrigado.

sexta-feira, 7 de janeiro de 2011

Como nasce um criminoso brasileiro?



Em uma dessas tediosas horas, que só as noites de verão são capazes de proporcionar, acometido de um persistente e relutante receio, me sujeitei a acompanhar a programação da TV. E mesmo sabendo que dificilmente encontraria algo frutuoso. Quase que inconscientemente trocava de canal. Quando de súbito topei com uma triste trama representada pela teledramaturgia nacional. Que retratava a marginalização da juventude brasileira.

E fiquei a meditar...

Não sei se você já se questionou porque tantos jovens brasileiros recorrem ao crime como estilo de vida. Ou se já sofreu algum infortúnio ocasionado pela ação de quaisquer desses bandidos precoces. Embora, imagine que algumas pessoas não conheçam a historia de vida de muitos desses personagens da vida real. Eles não raro tem como destino, o chamado: “cercado dos horrores”, cujas principais características são a escuridão e os pouquíssimos metros quadrados capazes de cercear o seu direito de liberdade. Dessa maneira, os marginais ficam subjugados ao critério da própria sorte, para saber se esta se configurará em forma de prisão ou cemitério.

Entretanto, as similaridades entre tais indivíduos não param por ai. Com frequência, são fruto da segregação social e cultural imposta pelo atual modelo econômico vigente no país. Há ainda presente em suas vidas, a imagem de pais miseráveis e/ou irresponsáveis, que de maneira recorrente os exploram, a fim de obter algum meio de subsistência. A escola só conhecem por terem ouvido falar. Pois desde cedo tiveram que trabalhar para não ser espancados pelos seus pais.

Mas, nada é tão ruim que não possa piorar. E em meio a tantas mazelas desencadeadas pelo seu modo de vida. Por vezes, aparece a figura das drogas. É então, a partir daí, que se começa a ensejar a pratica de crimes para sustentar o seu vicio. E nossotros passivos mortais sofremos as conseqüências.

Em face a isto, percebo que enquanto não criarem programas de governo que tenham como objetivo ofertar oportunidades dignas às nossas crianças, o Brasil terá que construir presídios ao invés de escolas.

E enquanto isso não acontece só me resta desejar a todos nós, que estes tais meliantes nunca nos encontrem em suas investidas. Embora o cenário atual pareça não indicar isso.

De seu antenado blogueiro, Jonata.
Obrigado! 

terça-feira, 4 de janeiro de 2011

Música à sua moda



Ei, você permite que a opinião de terceiros dite a escolha do tipo de música que você escuta? Em caso afirmativo, não seria justo pensar que isto deveria caber exclusivamente a você? A música que você ouve tem a ver com a sua personalidade, com o tipo de pessoa que você é. É uma expressão dos sentimentos que emanam do lugar mais recôndito do seu espírito. É expediente ao qual você recorre a fim de, mesmo que por momentos fugazes, esquecer dos problemas e do stress ao qual é submetido no cotidiano. Dessa maneira, não seria sensato delegar este oficio a outrem.

A música tem o poder de enlevar os seus fãs. De entorpecer o bom amante de tal maravilhosa arte. Há até quem diga que alguns tipos de músicas, são na verdade poesias ritmadas com belas melodias. Ainda outros sugerem que ela é o alimento da alma.

Mas como escolher o melhor estilo de musica?

Não há uma receita pré-moldada para tal prazerosa tarefa. Afinal quem mais sabe o que te encanta, és tu mesmo. O primeiro passo é fugir de preconceitos ou estigmas já perpetuados pela opinião pública. Embora seja preciso observar alguns limites. Como por exemplo, a letra de certos tipos de músicas degradantes. Cujos conteúdos são altamente desprovidos de quaisquer benefícios. Conquanto, sejam capazes de até ensejar a prática do mal, objetiva ou ainda subliminarmente. Outrossim, tenha o cuidado de saber a tradução das músicas internacionais que o apraz.

O Brasil é um lugar que por natureza exprime musicalidade e, esta por vezes se confunde com a própria identidade deste país. Assim você tem uma ampla variedade de escolha. Não deixe que os indivíduos do circulo social ao qual você pertence imponha o gênero de musica que você tem que escutar. Seja feliz, seja por gostar de sertanejo, MPB ou Jazz.

Enfim, musica é pra relaxar e não pra discutir...

Ah e quer saber do que eu gosto? É simples vá até o rodapé desta página. Faça como eu ouça, ouça e ouça...

De seu prestimoso interlocutor, jonata. Obrigado!

sábado, 1 de janeiro de 2011

A educação tupiniquim



Você já deve ter ouvido o Sr. Ministro da educação se pronunciar com toda a veemência que o seu pomposo cargo lhe permite, dizendo que o analfabetismo no Brasil tem diminuído a cada ano. Bom quer saber o que eu acho disso...?

Se bem notarmos, os veículos de comunicação noticiam quase que intermitentemente, que as empresas brasileiras dispõe de muitos postos de trabalho, mas que em contrapartida não tem encontrado profissionais suficientemente qualificados.

O problema é que o Brasil forma a cada ano milhões de analfabetos funcionais, incapazes de exercer uma função mais sofisticada nas instituições comerciais, nos moldes que o mercado exige. Ou você ignora a incrível estatística de que em 2009 apenas 11% dos estudantes do ensino médio no Brasil aprenderam o esperado em matemática?

Bem, o problema é de ordem estrutural. Isso ao que assistimos perplexos, não vem de hoje. Os governantes atuais apenas reproduzem a política pública de educação implementada desde o Brasil colônia pela Coroa portuguesa. Que achava que ministrar educação aos colonos era perigoso. Porque eles poderiam ficar inteligentes e arquitetar insurgências a qualquer tempo. Assim a primeira universidade do pais fora fundada apenas em 1920. Enquanto que a Argentina criou a sua em 1613.

Não estou aqui expondo o que eu li nos livros de história ou mesmo nas noticias de jornal. Mas, sobretudo o que vivenciei na minha infeliz experiência à época em que cursei os ensinos fundamental e médio, aqui num desses protótipos de instituições de ensino cajazeirenses. Pessoal faltava professor de ciências naturais, inglês etc.

Será que há alguma luz no fim do túnel? Fica a pergunta...

De seu simpático bloqueiro, Jonata. Obrigado!

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