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sábado, 9 de abril de 2011

Tragédia em escola do Rio de Janeiro



É manhã de 7 de abril, e parece ser um dia normal. Os acontecimentos não fogem à rotina da organização de uma escola ginasial. De repente, o inesperado, algo absurdo e inimaginável explode e culmina numa cena de horror nunca experimentada por qualquer brasileiro, o desfecho disso é exposto no ceifamento de vidas de criaturas inculpes, até então, cheias de uma vivacidade apenas pertencentes a elas, crianças, que inocentes e cheias de muitos planos, não podem mais sonhar.

Eu sei que muitos estão agora a julgar a ação dessa malfadada criatura. No entanto, é preciso perscrutar e procurar entender as causas dessa explosão, deste ato de extrema loucura. E no fim desse exercício de pesquisa e meditação, o perigoso é se certificar de que assim como foi ele o autor, muitos outros poderiam ser protagonistas dessa história.

O fato é que no Brasil é costume não dar a devida atenção às demandas dos mais necessitados: das crianças; das mulheres; dos idosos etc. Por aqui, quando algo suscita algum planejamento e esforço é comum fazer vistas grossas e esconder os problemas por baixo do pano.

Não é de hoje que nossas crianças sofrem com violência física, moral, emocional etc. Pais irresponsáveis expõem suas crias a ação de indivíduos aparentemente bem intencionados, porem, desconhecidos. Outros tantos aplicam diretamente em seus filhos, maus tratos, de ordem física (espancamentos, estupros etc);  emocional (ameaças) e cultural, quando os submetem ao trabalho em detrimento da escola etc.

Sobremaneira, fica evidente que são muitos os tipos de infortúnios aos quais nossos pequeninos estão expostos, mas por ora, atentemos para algo mais externo, o bullying. Violência sofrida pelo autor desse massacre, que afora isso, ainda padecia de problemas psicológicos, e revelava um longo histórico de esquizofrenia, talvez  potencializado pela morte de sua mãe.

O chamado bullying - agressão fisica ou mental aplicada a um individuo - tem causado danos psicológicos a muitas de nossas crianças. Governos, pais e professores não têm dado a devida atenção a este fato. Ninguém gosta de ser rejeitado, achincalhado, desrespeitado. Isso machuca, gera mágoas, e pode resultar num fim trágico, como o que se viu no evento caótico na Escola Tasso da Silveira no Rio de Janeiro.

De outra maneira, a indústria do entretenimento tem nos inundado com uma propaganda evidentemente violenta. Que se materializa por meio de suas obras: como filmes, desenhos animados e jogos eletrônicos violentos etc. Que muitas vezes, até de forma escancarada, ensejam,  incitam e revelam apoio a violência. E de novo, os pais se omitem, ao desprezar a educação e o futuro de seus filhos, quando não restringem seu acesso a esse tipo de entretenimento perigoso. Não reconhecem que isso tem criado, essencialmente nos jovens, a banalização da violência, sobretudo, porque seu  senso de julgamento e justiça não é completo, já que, ainda esta em fase de desenvolvimento.

Mas como podemos atacar o problema, a fim de que, a partir desse momento, tragédias como esta, sejam menos prováveis de acontecer?
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Pais, é preciso estar atento ao comportamento de seus filhos. Eles são muitos fechados, retraídos? Conversem com eles, procurem entendê-los, busquem ajuda de especialistas. Conversem com seus  professores. Restrinjam o acesso de seus filhos a entretenimentos violentos.

É claro que os governos precisam tomar medidas com respeito ao bullying, à violência contra as crianças, mas você vai se arriscar a esperar para ver o que acontece? Os fatos mostram que esta não é a atitude mais prudente.

Por ora, desejo conforto às famílias das vitimas dessa tragédia. É difícil superar, mas nessa hora a atenção e o carinho dos amigos são essenciais  Que Jeová oriente estes pais. Desejo a todos vocês calma e muita tranquilidade. Meus sentimentos! 

Abaixo segue uma lista dessas lindas criaturinhas vitimadas por esse desastre. Vocês não serão esquecidos.

- Bianca Rocha Tavares, de 13 anos

- Géssica Guedes Pereira, sem identificação de idade

- Karine Lorraine Chagas de Oliveira, de 14 anos

- Larissa dos Santos Atanázio, sem identificação de idade

- Laryssa Silva Martins, de 13 anos

- Luiza Paula da Silveira, de 14 anos

- Mariana Rocha de Sousa, de 12 anos

- Milena dos Santos Nascimento, de 14 anos

- Rafael Pereira da Silva, de 14 anos

- Samira Pires Ribeiro, de 13 anos


por Jonata Souza, Obrigado.

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