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quarta-feira, 16 de março de 2011

Catástrofe no Japão 2011, um flashback do passado recente




Uma catástrofe maiúscula é assim que poderíamos categorizar os eventos que acometeram o Japão na última semana. Tragédias assim não são novidade na história do homem, mas o que dá a esta última a feição de um drama, é que ao contrário de outras tantas – como no Haiti (considerado pais de 3º mundo) em 2010 – este infortúnio abalou as estruturas de um povo organizado e metódico, que goza do status de ser uma das super potências do mundo moderno.

Este Japão, que se recuperou surpreendentemente dos efeitos cataclísmicos da 2º Guerra Mundial, ocupa o rol particular dos países desenvolvidos, e para muitos ostentava um sistema antitragédias peculiar e muito eficiente para suportar acidentes naturais ou pelo menos amenizar os efeitos destes. No entanto, os desdobramentos deste fatídico maremoto trouxeram à tona a fragilidade do homem – mesmo o mais preparado deles - frente às forças da natureza.

Esta destruição vai muito além da estrutura física de um pais:  da economia; dos meios de transporte ou da capacidade de mobilização e intervenção do governo, envolve muito mais do que pilhas de concreto e ferro retorcido. Embaixo daquele mar de lama estão às esperanças, os sonhos, a dignidade e o luto de um povo machucado. Que rememora como num flashback o evento caótico das duas bombas atômicas lançadas em Hiroshima e Nagazaki.

Mas, prova isso que a autossuficiência tão comemorada pelo homem moderno era apenas ilusão? Julgue os fatos.

Já faz tempo que o homem se permite viver sem a orientação de Deus, ou melhor, muitos até, nunca consideraram real a existência de um ser superior – uma pessoa espiritual inteligente que projetou o universo – dada a gravidade dos acontecimentos que nos sobrevém nestes últimos dias. Muitos entendem que se existisse um Deus ele não permitiria tanta maldade, contudo se desapercebem que há um malfeitor por trás de todos estes danos causados à humanidade, Satanás, o Diabo.

Outros tantos mergulhados num oceano de orgulho se acham capazes de guiar a sua vida sem a orientação divina, se acham superiores às custas de suas riquezas. Mas surge a pergunta, o dinheiro pôde salvar aquelas vitimas no Japão?  Terceiro pais mais rico do mundo.

Ora, o espírito materialista que permeia a humanidade no século XXI é evidente, as pessoas são julgadas à base do que tem, e não do que são – caráter, virtudes, comportamentos éticos - não importam tanto. Porém, a maioria ainda não se deu conta de que o sistema de coisas neste mundo tem natureza fugaz, nada é plenamente confiável, na medida em que tem caráter transitório e não pode oferecer real segurança para quem quer que seja.

Muitos realizam repetidos e/ou desmedidos esforços com vistas à consecução de objetivos pueris, se esquecem de viver, não priorizam uma relação achegada com o Criador do universo, relegam família e amigos em busca de uma suposta felicidade, baseada em algo tão volátil e duvidoso como o dinheiro e os bens matérias. Entretanto não percebem que esta relação não é mutua, não é sólida, não é recíproca. O dinheiro não salva ninguém e nem pode trazer pleno contentamento ou satisfação.

De outra maneira, quem tem uma relação achegada com Jeová, ainda que sofra as conseqüências deste mundo atribulado, tem a expectativa vívida de mudanças futuras e iminentes que podem sim trazer verdadeira felicidade. Deus é justo, o dinheiro não. É preciso refletir nisso.

por  Jonata Souza. Obrigado.

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