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sábado, 1 de janeiro de 2011

A educação tupiniquim



Você já deve ter ouvido o Sr. Ministro da educação se pronunciar com toda a veemência que o seu pomposo cargo lhe permite, dizendo que o analfabetismo no Brasil tem diminuído a cada ano. Bom quer saber o que eu acho disso...?

Se bem notarmos, os veículos de comunicação noticiam quase que intermitentemente, que as empresas brasileiras dispõe de muitos postos de trabalho, mas que em contrapartida não tem encontrado profissionais suficientemente qualificados.

O problema é que o Brasil forma a cada ano milhões de analfabetos funcionais, incapazes de exercer uma função mais sofisticada nas instituições comerciais, nos moldes que o mercado exige. Ou você ignora a incrível estatística de que em 2009 apenas 11% dos estudantes do ensino médio no Brasil aprenderam o esperado em matemática?

Bem, o problema é de ordem estrutural. Isso ao que assistimos perplexos, não vem de hoje. Os governantes atuais apenas reproduzem a política pública de educação implementada desde o Brasil colônia pela Coroa portuguesa. Que achava que ministrar educação aos colonos era perigoso. Porque eles poderiam ficar inteligentes e arquitetar insurgências a qualquer tempo. Assim a primeira universidade do pais fora fundada apenas em 1920. Enquanto que a Argentina criou a sua em 1613.

Não estou aqui expondo o que eu li nos livros de história ou mesmo nas noticias de jornal. Mas, sobretudo o que vivenciei na minha infeliz experiência à época em que cursei os ensinos fundamental e médio, aqui num desses protótipos de instituições de ensino cajazeirenses. Pessoal faltava professor de ciências naturais, inglês etc.

Será que há alguma luz no fim do túnel? Fica a pergunta...

De seu simpático bloqueiro, Jonata. Obrigado!

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