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sexta-feira, 21 de janeiro de 2011

Quanto custa sua atenção ao BBB?


Em tempos de poucas atrações qualificadas na TV, mais uma vez começa o BBB, que neste ano alcança sua edição de n° 11. O programa estreou neste pais no ano 2000, dotado de uma nova proposta. Buscava quebrar o padrão das mesmices, que por falta de opções, estávamos acostumados a ver.

Como toda nova empreitada, no inicio tudo eram flores. Entretanto, no decorrer dessa década alguns aspectos deste gênero de programa tomaram forma e se puseram à mostra.

Quem esperava ver como se apresentavam as relações humanas na vida real, tem assistido a um misto de grandes e medíocres encenações e manipulações. Com um único objetivo, ludibriar o público e os outros participantes a fim de chegar ao seu objetivo. O participante do BBB não é uma pessoal real, mas um ator.

O BBB de maneira latente explora talvez o traço predominante da personalidade do ser humano, a curiosidade. Ao assistirmos a este tipo de programa de TV nos submetemos a presenciar gestos de indivíduos pouco providos de educação ou normas de conduta aceitáveis, são figuras exóticas, irreverentes, sem o menor pudor, desprovidas de escrúpulos, dispostos a tudo para alcançar o prêmio maior.

Você já percebeu que o ganhador do BBB é fruto de um processo de eliminações sistemáticas de outros participantes, até que sobre 2 ou 3, e por fim, se escolha o campeão? Porquanto, o grande vencedor do BBB, não é o participante mais querido, mas o menos rejeitado.

O ganhador deveria ser premiado por merecimento, por algo de bom que tivesse realizado no desenvolvimento da disputa. Alguém com valores morais e éticos. Mas a despeito da lógica, ganha o prêmio aquele que melhor encenar ou abusar das máscaras, aliás caracteristicas que os "broders" julgam imprescindíveis para o sucesso no jogo. O problema é que esse padrão de comportamento, institui o modelo a ser seguido aqui fora, na vida real. E ai todos nós perdemos.

Ademais, a emissora que exibe o BBB põe os dispêndios do programa e o prêmio recebido pelo ganhador às suas custas. Quando você pega o telefone para eliminar um participante, de maneira direta esta financiando o programa e as ações promovidas por ele.

Será que tudo isso vale a nossa atenção?

Particularmente, eu não mais assisto ao BBB. Se Cavar fundo você vai encontrar uma alternativa menos conturbada. Aliás, se não encontrar outra coisa melhor na TV, com certeza haverá outros afazeres mais preciosos. Uma dica leia.


Do autor, Jonata, Obrigado.


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terça-feira, 18 de janeiro de 2011

A catástrofe no Rio de Janeiro sob outra ótica


Apesar de vivermos um momento de comoção nacional. Não é a tragédia que acomete os Estados de Minas Gerais, São Paulo e principalmente Rio de Janeiro, o que mais me deixa enlutado ( é claro que me sinto consternado com isso), mas a constatação de que estamos relegados à própria sorte.

Ao contrario de tragédias como o furacão Katrina  que atingiu Nova Orleans em 2005, e provocou uma devastação de proporções nunca vista antes naquele pais. A tragédia nos Estados do Sudeste não é fruto do imponderável. Pelo contrario, são acontecimentos já esperados na medida em que se repetem ano a ano.

Em 2010, o ano começou com chuvas intensas, e tragédia no Morro do Bumba em Angra dos Reis. Dois anos antes disso em 2008, o alvo da força das águas foi Santa Catarina e a tragédia deixou 137 mortos, e mais de 60 cidades afetadas. O interessante mesmo é que a ação das águas nessa época do ano é um fenômeno comum. O problema não é a chuva, sem ela seria impossível a natureza completar o ciclo da água. Mas uma convergência infeliz de fatores que culminam nesses tristes acontecimentos.

A inércia do poder público, a omissão de técnicos do governo e a imprudência dos moradores. São fruto da coincidência e do mero acaso? Acho que não.

Em alguns países como a Austrália há um sistema anti-catástrofes, que na pior das hipóteses, se todas as providências das autoridades falharem, emite um alerta capaz de salvar todas as pessoas no raio de muitos quilômetros ao redor do local acometido pelo infortúnio.

O que falta então, para não mais sofrermos este tipo de desgraças “naturais”?

Falta mobilização por parte de quem tem o dever de zelar pela vida do público em geral.

Sobremaneira, há ciências e tecnologias que dão a possibilidade de realizar mapeamentos em áreas de risco. A metereologia não é uma ciência exata, mas ajuda consideravelmente na antecipação das chuvas e conseqüentemente na prevenção de acidentes como estes. Similarmente, a conscientização do povo, no que se refere ao risco de morar em encostas, e o treinamento de fuga ou evacuação no caso de catástrofes, são medidas simples, mas de muito valor nessas horas.

Em meio a isso, é possível notar a louvável ação popular, no envio de donativos e suprimentos a fim de minorar os efeitos da tragédia. O povo deste pais é mesmo solidário, disso não resta dúvida.

De outra maneira, o Brasil estuda a possibilidade de implementar um sistema de alerta de catástrofes só em 2015. Por enquanto ficamos a mercê do tempo. Tire suas próprias conclusões.

Do autor, Jonata. Obrigado.

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quinta-feira, 13 de janeiro de 2011

Em divida com o futuro



A população brasileira tem sofrido de uma afecção crônica que perpassa séculos. Falta cultura ao povo. Embora, a forma mais simples de acesso a esta, seja a leitura. Essa prática, infelizmente, não é muito comum por aqui.

Em meio a este cenário, os cerca de 66 milhões de leitores brasileiros lêem em média 4,7 livros por ano (e isso inclui os livros didáticos, que obrigatoriamente são lidos em sala de aula), segundo pesquisa do Ibope. Enquanto que, nos chamados países desenvolvidos, este índice chega a 12 livros por ano.

 É que claro que os efeitos disso só podem ser aferidos a longo prazo. Entretanto, é possivel notar os expressivos resultados de nações como, os Estados Unidos, que cultivam o costume da leitura desde berço. No âmbito da economia, tecnologia, níveis de educação, Infra-estrutura, etc. Já o Brasil vive uma crise de escassez de profissionais tecnicamente habilitados nos moldes que o mercado exige.

No entanto, ler por vezes, talvez se torne desafiador. É preciso força de vontade. Essa tarefa fica ainda mais difícil quando o individuo se vê rodeado pelas inumeráveis distrações, que o envolvem no seu dia a dia. Seja no seu oficio diário, o trabalho. Seja nas fontes de divertimento que a indústria do entretenimento tem gerado incessantemente, que não por acaso tem enredado principalmente os jovens.

Por conseguinte, mais cedo ou mais tarde, a vida cobrará pelo desmedido despreparo de muitos, no que tange ao tratatamento que conferem à leitura e ao conhecimento. E os obstáculos, inerentes a esse processo, apresentam-se-ão primeiro, pelas dificuldades em ingressar numa boa instituição de ensino e posteriormente no desafio de alcançar a tão almejada estabilidade financeira.

Diante dessa iminente problemática, proponho uma nova atitude. Uma atitude de troca. Aproveite os minutos ociosos do seu dia para uma leitura benéfica. Logo você vai perceber que esse exercício aguça o raciocínio, melhora a escrita, desenvolve a fala e a capacidade de argumentação. Se aceitar essa proposta, com certeza, em curto prazo você vai notar alguns benefícios.


Do autor, Jonata. Obrigado!

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terça-feira, 11 de janeiro de 2011

A era das aparências



Já dizia a minha querida avozinha: “Um homem é feito de honra, caráter, honestidade, etc.” É claro que deste rol advém muitas outras qualidades, que neste momento não convém listar, dadas as semelhanças que apresentam entre si.

Ocorre que, em tempos recentes, os valores de moral outrora tão apreciados tem sofrido um fenômeno, antes apenas observado no campo da economia – a desvalorização.

Na ciência econômica, o bem, seja ele móvel ou imóvel, perde valor quando seus atributos físicos, internos ou externos, sofrem quaisquer tipos de degradação provenientes de fatores endógenos ou exógenos. É comum, porém, tomar como padrão de avaliação, a idade do bem e/ou sua aparência.

Analogamente, temos presenciado uma época de substancial depreciação dos costumes de boa moral, talvez porque alguns os julguem antiquados. E sobretudo, de ampla promoção aos estereótipos e/ou exemplos de beleza que a sociedade moderna presume ser conveniente. Mas, qual a causa de tudo isso?

A mídia e o modelo de vida consumista deste século têm fomentado o culto exacerbado às aparências. Tanto na valoração do homem enquanto individuo quanto no estilo de vida das pessoas. Assim, não é por acaso que nos famigerados programas de TV, apenas coexistam personagens esbeltas, bonitas, ricas, inteligentes, etc. Isto dá substancia a tese de que foi criado um mundo paralelo, de pessoas perfeitas, que subsiste alheio à nossa realidade.

Outrossim, não compartilho com a idéia de que apreciar a beleza seja um ato egoísta, porém, imagino que isto não deve monopolizar as relações humanas ou ainda se transformar no aspecto principal para a avaliação de um ser. Assim, como diz um velho sábio: "A beleza interior também é importante."

Então, se você não se enquadra nos padrões de beleza, que o mundo contemporâneo tem ostentado, fique tranqüilo, apesar da mídia, ainda há pessoas sensatas e/ou sensíveis. Que dão valor ao conteúdo e não a forma.

Do autor, Jonata. Obrigado.

sexta-feira, 7 de janeiro de 2011

Como nasce um criminoso brasileiro?



Em uma dessas tediosas horas, que só as noites de verão são capazes de proporcionar, acometido de um persistente e relutante receio, me sujeitei a acompanhar a programação da TV. E mesmo sabendo que dificilmente encontraria algo frutuoso. Quase que inconscientemente trocava de canal. Quando de súbito topei com uma triste trama representada pela teledramaturgia nacional. Que retratava a marginalização da juventude brasileira.

E fiquei a meditar...

Não sei se você já se questionou porque tantos jovens brasileiros recorrem ao crime como estilo de vida. Ou se já sofreu algum infortúnio ocasionado pela ação de quaisquer desses bandidos precoces. Embora, imagine que algumas pessoas não conheçam a historia de vida de muitos desses personagens da vida real. Eles não raro tem como destino, o chamado: “cercado dos horrores”, cujas principais características são a escuridão e os pouquíssimos metros quadrados capazes de cercear o seu direito de liberdade. Dessa maneira, os marginais ficam subjugados ao critério da própria sorte, para saber se esta se configurará em forma de prisão ou cemitério.

Entretanto, as similaridades entre tais indivíduos não param por ai. Com frequência, são fruto da segregação social e cultural imposta pelo atual modelo econômico vigente no país. Há ainda presente em suas vidas, a imagem de pais miseráveis e/ou irresponsáveis, que de maneira recorrente os exploram, a fim de obter algum meio de subsistência. A escola só conhecem por terem ouvido falar. Pois desde cedo tiveram que trabalhar para não ser espancados pelos seus pais.

Mas, nada é tão ruim que não possa piorar. E em meio a tantas mazelas desencadeadas pelo seu modo de vida. Por vezes, aparece a figura das drogas. É então, a partir daí, que se começa a ensejar a pratica de crimes para sustentar o seu vicio. E nossotros passivos mortais sofremos as conseqüências.

Em face a isto, percebo que enquanto não criarem programas de governo que tenham como objetivo ofertar oportunidades dignas às nossas crianças, o Brasil terá que construir presídios ao invés de escolas.

E enquanto isso não acontece só me resta desejar a todos nós, que estes tais meliantes nunca nos encontrem em suas investidas. Embora o cenário atual pareça não indicar isso.

De seu antenado blogueiro, Jonata.
Obrigado! 

terça-feira, 4 de janeiro de 2011

Música à sua moda



Ei, você permite que a opinião de terceiros dite a escolha do tipo de música que você escuta? Em caso afirmativo, não seria justo pensar que isto deveria caber exclusivamente a você? A música que você ouve tem a ver com a sua personalidade, com o tipo de pessoa que você é. É uma expressão dos sentimentos que emanam do lugar mais recôndito do seu espírito. É expediente ao qual você recorre a fim de, mesmo que por momentos fugazes, esquecer dos problemas e do stress ao qual é submetido no cotidiano. Dessa maneira, não seria sensato delegar este oficio a outrem.

A música tem o poder de enlevar os seus fãs. De entorpecer o bom amante de tal maravilhosa arte. Há até quem diga que alguns tipos de músicas, são na verdade poesias ritmadas com belas melodias. Ainda outros sugerem que ela é o alimento da alma.

Mas como escolher o melhor estilo de musica?

Não há uma receita pré-moldada para tal prazerosa tarefa. Afinal quem mais sabe o que te encanta, és tu mesmo. O primeiro passo é fugir de preconceitos ou estigmas já perpetuados pela opinião pública. Embora seja preciso observar alguns limites. Como por exemplo, a letra de certos tipos de músicas degradantes. Cujos conteúdos são altamente desprovidos de quaisquer benefícios. Conquanto, sejam capazes de até ensejar a prática do mal, objetiva ou ainda subliminarmente. Outrossim, tenha o cuidado de saber a tradução das músicas internacionais que o apraz.

O Brasil é um lugar que por natureza exprime musicalidade e, esta por vezes se confunde com a própria identidade deste país. Assim você tem uma ampla variedade de escolha. Não deixe que os indivíduos do circulo social ao qual você pertence imponha o gênero de musica que você tem que escutar. Seja feliz, seja por gostar de sertanejo, MPB ou Jazz.

Enfim, musica é pra relaxar e não pra discutir...

Ah e quer saber do que eu gosto? É simples vá até o rodapé desta página. Faça como eu ouça, ouça e ouça...

De seu prestimoso interlocutor, jonata. Obrigado!

sábado, 1 de janeiro de 2011

A educação tupiniquim



Você já deve ter ouvido o Sr. Ministro da educação se pronunciar com toda a veemência que o seu pomposo cargo lhe permite, dizendo que o analfabetismo no Brasil tem diminuído a cada ano. Bom quer saber o que eu acho disso...?

Se bem notarmos, os veículos de comunicação noticiam quase que intermitentemente, que as empresas brasileiras dispõe de muitos postos de trabalho, mas que em contrapartida não tem encontrado profissionais suficientemente qualificados.

O problema é que o Brasil forma a cada ano milhões de analfabetos funcionais, incapazes de exercer uma função mais sofisticada nas instituições comerciais, nos moldes que o mercado exige. Ou você ignora a incrível estatística de que em 2009 apenas 11% dos estudantes do ensino médio no Brasil aprenderam o esperado em matemática?

Bem, o problema é de ordem estrutural. Isso ao que assistimos perplexos, não vem de hoje. Os governantes atuais apenas reproduzem a política pública de educação implementada desde o Brasil colônia pela Coroa portuguesa. Que achava que ministrar educação aos colonos era perigoso. Porque eles poderiam ficar inteligentes e arquitetar insurgências a qualquer tempo. Assim a primeira universidade do pais fora fundada apenas em 1920. Enquanto que a Argentina criou a sua em 1613.

Não estou aqui expondo o que eu li nos livros de história ou mesmo nas noticias de jornal. Mas, sobretudo o que vivenciei na minha infeliz experiência à época em que cursei os ensinos fundamental e médio, aqui num desses protótipos de instituições de ensino cajazeirenses. Pessoal faltava professor de ciências naturais, inglês etc.

Será que há alguma luz no fim do túnel? Fica a pergunta...

De seu simpático bloqueiro, Jonata. Obrigado!

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